quarta-feira, 29 de setembro de 2010

LAMB OF GOD: Transbordando energia (e simpatia!) em SP!


Conheci o Lamb Of God em 2005, através de um amigo que mora nos EUA. O cara trocava Cd’s comigo (eu mandava bandas daqui e ele envia as novidades de lá) Em meio a tantas porcarias, ele sempre falava de um tal Lamb Of God, que antes se chamava Burn The Priest.
O primeiro que eu recebi foi o segundo álbum dos caras, As The Palace Burn (2003). Fiquei enlouquecido com os riffs no melhor estilo Thrash Metal.
No mês seguinte ele enviou de uma só vez os CD’s New American Gospel (2000), Ashes Of The Wake (2004), Burn The Priest (1999) e o DVD que estava sendo lançado naquele momento, Killadelphia (CD/DVD, 2005).
Chris Adler e Luciano Piantonni:

Depois disso virei fã de carteirinha desse quinteto de Richmond, Virigina, e a cada lançamento, vibro com essa que se tornou uma das bandas favoritas (do coração!)
No comecinho do ano, a produtora Liberation anunciou que eles tocariam em São Bernardo do Campo, no dia 26 de setembro. Foi um sufoco esperar todo esse tempo, na ansiedade de poder ver os caras ao vivo pela primeira vez no Brasil.
E não é que esse dia chegou?
John Campbell e Luciano Piantonni:

Antes disso, tive um encontro legal com os caras na Expomusic, onde eles fizeram uma tarde de autógrafos no stand da revista Roadie Crew (fica aqui meus agradecimentos ao editor Claudio Vicentin pela gentileza!). A galera compareceu aos montes, por isso, tive que ser breve, entregando uma caricatura (feita pelo brother Wiliamp) para o batera Chris Adler, e fiz o cara autografar todos os encartes dos meus CD’s e DVD’s. John Campbell, o baixista pediu para ver minhas tattoos, mas tudo muito rápido.
Estranho que foram na feira apenas Chris, Randy (vocalista), Willie (guitarrista) e John – Mark Morton (guitarrista) não estava com eles.
Minutos depois encontro os caras na sala da administração da feira, aí deu pra fazer contato legal.

Chris veio conversar conosco sobre o desenho, disse que adoraria ter uma caricatura da banda inteira para usar na arte de uma camiseta do L.O.G.. Ele nos passou o contato e pediu se podíamos enviar um desenho desses pra ele (e não?). John Campbell posou para fotos com a capa da Rock Brigade e falou sobre o cansaço que eles estavam passando por causa dessa turnê. Pedi palhetas para minha coleção e ele disse que me daria no show. Não quis perguntar sobre o Mark para não soar indelicado.
Nos despedimos dos caras e continuamos nossa cobertura do evento.
No dia do show, domingão, com uma chuva bem chata fomos para o Espaço Lux (que eu acho uma das melhores casas de shows de SP) para o show tão aguardado.

De cara nos deparamos com uma fila gigantesca (o sinal de que iria lotar!)
O paulista Chaosfear dos meus amigos Edu e Anderson fez uma excelente abertura, botando a galera para agitar ao som de seu competente Thrash.
Willie Adler e Luciano:

Pouco tempo depois, foi a vez do Lamb Of God entrar em ação, e aí tivemos a certeza de que Mak Morton não tinha vindo para o Brasil, porque sua filha tinha nascido com problemas e permanecia internada nos EUA. Seu substituto foi Paul Waggoner, guitarrista da banda Between The Buried And Me (que apesar de não ter nem um pingo do carisma de Morton, fez sua parte de boa)

Não precisa nem dizer que eu fiquei na área de fotógrafos igual a criança, vendo passar bem em frente dos meus olhos, todos aqueles “clássicos” do Metal da atualidade.
O extremamente grisalho John Campbell agita muito, e ao contrário do que muita gente pensa, toca muito, sim!

Mas minhas atenções ficaram direcionadas ao grande batera Chris Adler, que reproduzia todas aquelas partes cheias de técnica, na maior tranqüilidade, sempre com um sorriso no rosto (dá pra ver que o cara ama tocar!)

Como aqui é o meu blog, eu escrevo o que quiser, então, maiores detalhes como uma resenha propriamente dita, você pode conferir logo mais no site da revista Rock Brigade, que foi para quem eu cobri esse show (www.rockbrigade.com.br)
A pista abarrotada mais parecia um liquidificador humano, com direito a crowd surf e muito mais.

Quase no fim do show, Chris levantou da batera para saudar os fãs e me avistou ali na área de imprensa. O cara me cumprimentou balançando a cabeça, fez um sinal de positivo, e eu aproveitei para fazer sinal de que queria uma baqueta. Ele fez sinal de que daria ao término do show.

E assim que terminou, o cara veio até a frente do palco e me entregou uma baqueta, num dos gestos mais anti-estrelismo que eu já vi!

John Campbell também me deu uma palheta (a do Willie Adler eu consegui graças a um segurança que pegou uma no chão e me entregou – para desespero dos moleques espremidos na grade) E o engraçado foi que precisei pegar o Setlist e junto com ele, veio um tufo de cabelos brancos de Mr. Campbell (rsrs...)

E assim foi para mim o episódio tão aguardado do Lamb Of God no Brasil!
E que eles voltem muito em breve!

"Presentinhos":




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