segunda-feira, 30 de agosto de 2010

IRON MAIDEN – The Final Frontier já é o album mais vendido em 21 países!



Depois de um longo período sem postar nada por aqui – graças ao monte de tarefas que me meti a fazer – eis que me deparo com a noticia de que o novo álbum da Donzela de Ferro é o mais vendido em 21 países, incluindo o Brasil.
Revistas do mundo inteiro estamparam suas capas com Steve Harris & CIA, mostrando a força absurda dos caras.



Até aí, não há nenhum surpresa, já que até mesmo com discos piores os caras gozaram das mesma situação.
A verdade é que fã de Iron Maiden é xiita mesmo, e consome qualquer coisa que eles lançarem – ninguém melhor que eu para falar disso, já que na condição de fanático pelo sexteto, me descabelo atrás de itens para minha coleção – por isso, nada mais compreensivo que esse status.

Mas sei reconhecer que o período glorioso dos caras já foi há muuuito tempo.
Não adianta ficar aqui tecendo comentários orgulhosos de que esse é melhor que aquele, que chega perto do Seventh Son, ou daquele outro, quando TODOS NÓS SABEMOS que não passa de um bom álbum (e se eles quisessem, poderiam ter feito algo ainda melhor para os padrões ´maidenianos´)
O décimo quinto álbum da carreira dos caras é repleto de “passagens deja vú” onde nada é novidade.

Cada passagem, cada riff, virada de bateria, introdução das músicas, tudo já foi feito por eles, muito tempo atrás.
Não se trata de um álbum ruim, pelo contrário, pois se colocarmos lado a lado com muita coisa que sai por aí (e é chamada de “revelação” disso ou daquilo), The Final Frontier sobra na frente de muitos.

É apenas uma comparação com o que eles já fizeram no passado, que na condição de clássico – santificado – jamais será superado ou ao menos alcançado – QUE BOM!
Quem deve estar rindo atoa é o produtor Kevin Shirley, que parece não ter se esforçado muito, pois por mais que eles tenham divulgado detalhes e mudanças na forma de gravar, nada mudou dos últimos álbuns.
Kevin Shirley:

A maior inovação está na introdução de Sattelite 15...The Final Frontier, que em meio a ritmos tribais (batida quase eletrônica), mostra uma banda irreconhecível – e é justamente nessa introdução que está a parte mais chata do disco em minha opinião (vai entender!)
O resto é composto – como sempre – de mais do mesmo!
A bela Coming Home nada mais parece que uma sobra do material solo de Bruce Dickinson.
Minhas preferidas até o momento são Starblind, Mother Of Mercy e When The Wild Wind Blows – sem desmerecer as demais, claro, pois todas possuem seu valor dentro do estilo da banda.

Sabiamente a banda já bombardeou o mercado com 3 versões do álbum (CD, CD digipack em formato de lata e o LP Picture), singles, moletons, camisas, e tudo mais que eles puderem explorar – e eles não estão errados, vai vender muito mesmo! (nesse quesito marketing ainda só não superam o Kiss...)
The Final Frontier merch:





Fico aqui pensando – ao mesmo tempo preocupado – que se eles inventarem de lançar álbuns com grunhidos (supostamente creditados como sendo de Eddie em pessoa!) vai vender horrores, da mesma forma que qualquer disco que seja lançado.
Mas quando estamos falando de uma paixão avassaladora, é algo inexplicável, vai entender o que move esse amor quase doentio dos fãs (me coloco nesse posição também!) pelo Iron Maiden
Isso é que faz do Iron Maiden uma – se não ´A´– banda das mais amadas do universo.
E já que estamos falando de The Final Frontier, porque não jogar o novo game dos caras?
http://thefinalfrontiergame.com
Boa diversão e até a próxima!

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