segunda-feira, 10 de maio de 2010

OBITUARY: O que falar de uma banda quando se é fanático por ela!?


Desde que retornou à ativa que a banda americana Obituary vem nos brindando com excelentes álbuns Frozen In Time (2005), Xecutioner’s Return (2007) e Darkest Day (2009). Também foram lançados os DVD’s Frozen Alive (2006) e Live Xecution – Party San (2009) e o projeto dos irmãos John e Donald, Tardy Brothers, que em 2009 lançou seu primeiro álbum, o maravilhoso Bloodline – que diferente do Obituary, incorpora algumas influências de Metal clássico e outros estilos como Thrash.

Nossa, quanto tempo passou desde que vi a banda pela primeira vez. Era um anuncio da revista Rock Brigade, que falava do lançamento simultâneo do primeiro álbum de “uma promissora banda de Death Metal, que poderia ser considerado o filho mais novo do então soberano Death” – o anuncio falava do clássico Slowly We Rot, em 1989.


Meu interesse foi imediato e desde então, sempre acompanhei a banda ao longo de seus maravilhosos lançamentos, que depois vieram representados por Cause Of Death (1990), The End Complete (1992), World Demise (1994), Back From The Dead (1997) e o ao vivo Dead (1998).

Depois disso a banda entrou em estado de hibernação, até voltar com os excelentes álbuns citados no inicio desse post...
O Obituary já veio ao Brasil 3 vezes (2007, 2008 e 2009) – graças ao grande amigo Edú Lane (dono da produtora Tumba e batera do Nervochaos)
Acompanhei todas as passagens por São Paulo e é difícil dizer qual delas me agradou mais (talvez a primeira tenha um gostinho mais especial, já que até então, sempre sonhei em ver o Obituary ao vivo!)

No fim do ano passado, realizei uma entrevista com os irmãos John e Donald, para a Rock Brigade (Ed.# 264) e nessa conversa pude tirar todas as dúvidas e curiosidades sobre essa lenda do Death Metal – essa é a melhor parte quando se trabalha com isso.

O papo foi muito legal, embora tivesse falado com eles nos dois anos anteriores, nessa última passagem senti que os caras não tinham aquele pose de caras sérios, fechados, pois dessa vez eles estavam à vontade para falar sobre tudo o que envolve a banda. Eu e meu parceiro Társis Marim passamos mais de duas horas conversando com os irmãos, até chegaram os outros integrantes (Trevor Peres, Ralph Santolla e Frank Watkins), que acabaram participando da conversa.

No fim do papo, Trevor nos presenteou com seu molho barbecue (T-Bone Riblicious) que ele lançou nos EUA – além de palhetas dele e do baixista Frank.
Donald se despediu pedindo que eu fosse até o backstage no dia seguinte, no Hangar 110, onde rolou o show.
Ao chegar na casa, dou de cara com Trevor que disse para que eu ficasse à vontade, no backstage.
Logo em seguida chegaram Donald e John, que me ofereceram bebidas, comida e disseram que eu tinha livre acesso por ali – inclusive se quisesse fotografar do palco.
O show dos caras rolou com a mesma garra e energia de sempre. É muito bom ver essa banda ao vivo!

Ao término, Donald veio em direção, já no backstage e me presenteou com uma baqueta usada no show. Depois parou e ficou falando sobre como é onde ele mora, na Florida – disse que recolhe os gatos abandonados nas ruas (que quando capturados pela
prefeitura local, são sacrificados), contabilizando mais de 40 gatos em casa...

Antes que os caras se dispersassem, John me chamou e pediu que eu tirasse fotos da banda reunida no camarim – uma dessas fotos ilustra a minha entrevista com a banda na revista Rock Brigade (Ed. #264)

Me despedi dos caras e depois disso, sempre falo com Donald e John por e-mail.
A expectativa é que esse ano eles voltem com o projeto solo Tardy Brothers. Não importa, podem vir com o projeto, ou com o Obituary.

O melhor de tudo é que além de poder ver uma das minhas bandas preferidas, ainda me dou ao luxo de ter virado amigo dos caras!
Longa vida ao Obituary!

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